CALOR

O corpo reclama,
sofre, transpira,
goteja, derrama,
o quente suor.
A roupa molhada,
no corpo colada,
o riso adiado,
o sonho frustrado,
o amor transpirado,
o corpo reclama,
mas fica calado.

É muito calor
que vem como brasa
e tudo arrasa,
e tudo aquece.
O corpo goteja
caindo no chão
sem ter opção.
E não adianta
regar mais a planta,
secou a garganta,
calou a canção.

O corpo reclama
a todo momento
e pede ao vento
que venha soprar.
Mas tudo esquenta
o calor mais aumenta,
a gente aguenta,
mas sofre bastante.
Goteja o suor,
aumenta o calor
a cada instante.

Cícero Alvernaz, (autor) 28-12-2014.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL