ZONA RURAL

Aqui o tempo não passa,
Não há pressa, não há nada.
João Feitor vem devagar
Surgindo na curva da estrada.

Até o sol é medroso,
Não é frio nem é quente,
Vem brincando com as nuvens
E mal aquece a gente.

Tanta coisa posso ver
Compondo o rude cenário,
Preso em uma gaiola
Canta triste um canário.

De longe vem a menina
Com a lata na cabeça.
A tarde segue sem pressa
Sem que nada aconteça.

Eu vejo uma enxada!
Cadê o trabalhador?
Ele se foi à cidade
A procura de um amor.

Tudo segue sempre assim:
Não é bom e nem é mal.
É a vida que se vive
Aqui na zona rural.

Comentários

Unknown disse…
adorei seu poema, vou usá-lo para uma aula de história/geografia nesse bimestre ;) PARABENS!Jeanine, Curitiba.
juliana disse…
tudo o q eu estava precisando para enriquecer a minha aula na eja!
Larissa disse…
td q eu precisava para uma aula de geografia !!
adoreeiii o poema

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