MEU COTIDIANO

Levanto, arrumo a cama,
faço um café, olho lá fora,
o frio convida, mas eu fecho a porta
e entro sem medo,
procuro um brinquedo,
um livro, um tema, escrevo um poema,
um verso qualquer
que fala em mulher,
exalta a vida e exalta o amor.
É tudo tão vago
nos versos que eu trago,
nas rimas que uso na minha poesia.
Enfim, mais um dia no meu calendário,
na minha corrida, nos passos da vida
que insiste em passar.
Depois eu me sento, um verso invento
que fala da flor e logo percebo
que uma poesia
está me sorrindo no computador.
01-09-2022

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