GOTINHA DE ORVALHO
Na gotinha de orvalho,
na semente sob a terra,
na paz, no amor e na guerra,
no sonho e no pesadelo,
no sorriso de repente,
também na lágrima quente
que desce sem avisar
e inunda nossa face
quando estamos a chorar,
nos passos de uma criança
quando começa a andar,
no vento manso que passa
e se vai sem nos olhar,
na estrela lá no céu,
na abelha e seu mel,
nas asas da borboleta,
que voa bem devagar,
nos versos de um poeta
que vive e versejar,
na chuva mansa que desce,
no homem fazendo uma prece
com o seu rosto na mão,
depois feliz agradece
abrindo o seu coração,
na tarde quente que desce
quando a noite se aproxima,
no poeta que estremece
ao pressentir sua rima,
tudo muda e floresce
de acordo com o clima
e a água corre livre
pra baixo e não pra cima.
na semente sob a terra,
na paz, no amor e na guerra,
no sonho e no pesadelo,
no sorriso de repente,
também na lágrima quente
que desce sem avisar
e inunda nossa face
quando estamos a chorar,
nos passos de uma criança
quando começa a andar,
no vento manso que passa
e se vai sem nos olhar,
na estrela lá no céu,
na abelha e seu mel,
nas asas da borboleta,
que voa bem devagar,
nos versos de um poeta
que vive e versejar,
na chuva mansa que desce,
no homem fazendo uma prece
com o seu rosto na mão,
depois feliz agradece
abrindo o seu coração,
na tarde quente que desce
quando a noite se aproxima,
no poeta que estremece
ao pressentir sua rima,
tudo muda e floresce
de acordo com o clima
e a água corre livre
pra baixo e não pra cima.
Cícero Alvernaz (autor)
07-03-2020
07-03-2020
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