DEU DÓ, DEU PENA
Deu dó, deu pena,
me joguei no chão,
me escalavrei a mão,
isto aconteceu de fato,
eu parecia um gato
tentando pegar um rato,
ou subindo num telhado,
fiquei todo escalavrado,
mas não pude fazer nada.
O trem passou e a levou,
eu não pude alcança-la,
eu não pude abraça-la,
só pude vê-la fugindo,
escapando, se esvaindo,
na distância sumindo
como uma folha no ar.
Deu dó, deu pena,
lá se foi a morena,
linda, esbelta e pequena,
sem sequer me acenar.
Cícero Alvernaz (autor)
26-03-2020

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