EU, O CACHORRO E A MULHER
Em 2016 fui ao Rio dar umas voltas e já reservei a passagem da volta à noite, as 22 e 30 do outro dia. A viagem de ida foi tranquila, cheguei lá de manhã, procurei um hotel próximo à Rodoviária, me instalei e depois saí para tomar um ônibus e conhecer alguns pontos da "Cidade maravilhosa". Saí da Rodoviária, passei no centro, nas praias e fui até a Barra da Tijuca. Passei em Ipanema, Botafogo, Leblon, Copacabana e num túnel famoso que fica próximo à Favela da Rocinha. Na Barra da Tijuca desci do ônibus, tomei um lanche e voltei para a Rodoviária e para o hotel. Na quinta feira à noite tomei o ônibus de volta. Sentei na primeira poltrona e quando eu estava me ajeitando entrou uma senhora com uma caixa tamanho médio, sentou na poltrona da janela e colocou aquela caixa entre nós diminuindo sensivelmente o meu espaço. Conversando com ela fiquei sabendo que naquela caixa tinha um cachorro. O leitor já deve ter imaginado a minha reação. Resumindo: foi uma viagem péssima, incômoda e até hoje eu me pergunto: por que permitem levar animais dentro de ônibus? Detalhe: a mulher estava indo para
o Mato Grosso. (16-02-2020)

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