QUE PENA!
Que pena que o vento não veio,
que o sonho não veio,
que o dia se foi,
que a vida se fez
num monte de anseios,
de sonhos desfeitos,
de dor e de prantos,
tristeza, quebrantos,
esperas e dores
e falta de amores,
ausência de beijos,
carinho e abraços,
de versos e laços...
Que pena que o dia
perdeu sua cor,
quebrou seu encanto,
escondeu-se num canto,
fugiu e se foi.
Que pena que o riso
fugiu do seu rosto
e veio o desgosto
tomar seu lugar.
Que pena que agora
te vejo assim
e existe em mim
tristeza sem fim
na alma que agora
se põe a chorar.
Cícero Alvernaz, autor.
03-11-2019.

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