MORTE SOBRE O ASFALTO
Caiu, desmoronou e ficou
sobre o asfalto quente
que lhe queimou a mente,
o peito e o coração.
Passou a fome, passou o medo,
se revelou o segredo
e o dia ficou em segundo plano.
O sol ficou sem brilho
e o seu calor se esfriou,
congelou e se fez pedra.
Aves planaram sobre o asfalto,
pessoas passaram e se foram,
trabalhadores sequer olharam
o corpo inerte, sozinho e frio.
O riso se perdeu na boca do dia,
até o poeta esqueceu sua poesia,
o mundo se virou para ver,
mas nada viu, nem percebeu.
Enfim, nada restou e nada sobreviveu
daquele corpo inerte, sem vida,
que desmoronou e ficou
sobre o asfalto quente
que lhe queimou a mente,
o peito e o coração.
Caiu, desmoronou e ficou
sobre o asfalto quente
que lhe queimou a mente,
o peito e o coração.
Passou a fome, passou o medo,
se revelou o segredo
e o dia ficou em segundo plano.
O sol ficou sem brilho
e o seu calor se esfriou,
congelou e se fez pedra.
Aves planaram sobre o asfalto,
pessoas passaram e se foram,
trabalhadores sequer olharam
o corpo inerte, sozinho e frio.
O riso se perdeu na boca do dia,
até o poeta esqueceu sua poesia,
o mundo se virou para ver,
mas nada viu, nem percebeu.
Enfim, nada restou e nada sobreviveu
daquele corpo inerte, sem vida,
que desmoronou e ficou
sobre o asfalto quente
que lhe queimou a mente,
o peito e o coração.
Cícero Alvernaz (autor)
19-12-2017.
19-12-2017.
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