A VISITA DO VENTO
O vento entrou pela porta,
soprou sobre os móveis,
beijou a cortina,
deu um sorriso,
recitou um verso,
depois foi-se embora,
saiu porta a fora.
Eu não entendi
a sua visita,
seu jeito de entrar
sem minha licença,
sem meu consentimento.
Eu não entendi
a visita do vento.
Eu não entendi
a sua mensagem,
seu rápido aviso,
porém, achei graça.
O vento entrou pela porta
que estava entreaberta
qual fosse um alerta.
Esperei a sua volta
tentando entender,
a sua visita.
Queria saber
o real motivo,
da sua presença,
mas ele se foi.
Cícero Alvernaz, 22-12-2014.

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