CORRIDA DA VIDA
Não gostei do que vi
e nem do que assisti,
muito menos do que ouvi,
mas sem querer engoli.
A gente engole sapos,
às vezes leva sopapos,
sai cheio de esparadrapo
mais parecendo um trapo.
É a corrida da vida
que às vezes causa feridas
de uma forma dolorida
e ficamos sem saída.
A gente ouve asneiras,
pisa em tanta sujeira
que ás vezes dá canseira,
mas prossegue sem fronteira.
Mas temos que caminhar
sem nunca desanimar,
muitas vezes a chorar
e tentando disfarçar.
Cícero Alvernaz (autor) 23-03-2016.

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