ENTRE UMA GAÚCHA E UMA SERGIPANA
Entre uma gaúcha
e uma sergipana,
entre o céu e a terra,
entre a terra e o mar,
entre o claro e o escuro,
entre a rua e o muro,
entre o verde e o amarelo,
entre a cruz e o martelo,
entre o chicote e a vara,
entre a noite e o dia,
entre o verso e a poesia,
entre o José e a Maria,
me postei descabelado
sem poder olhar pros lados,
sem poder olhar pra frente,
me vi perdido de repente
como o cabelo no pente,
como o peixe no anzol,
como o pobre no sol,
com meu pescoço na peixeira
e as duas fazendo zoeira
bem perto do meu ouvido,
eu só escutava o zumbido,
mas não entendia nada,
por fim cessou a discussão
e eu saí na contramão
porque sou ativo
e hoje, felizmente, estou bem vivo.
Cícero Alvernaz (autor) 12-02-2016.
Entre uma gaúcha
e uma sergipana,
entre o céu e a terra,
entre a terra e o mar,
entre o claro e o escuro,
entre a rua e o muro,
entre o verde e o amarelo,
entre a cruz e o martelo,
entre o chicote e a vara,
entre a noite e o dia,
entre o verso e a poesia,
entre o José e a Maria,
me postei descabelado
sem poder olhar pros lados,
sem poder olhar pra frente,
me vi perdido de repente
como o cabelo no pente,
como o peixe no anzol,
como o pobre no sol,
com meu pescoço na peixeira
e as duas fazendo zoeira
bem perto do meu ouvido,
eu só escutava o zumbido,
mas não entendia nada,
por fim cessou a discussão
e eu saí na contramão
porque sou ativo
e hoje, felizmente, estou bem vivo.
Cícero Alvernaz (autor) 12-02-2016.
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