CORRIDA DE PAZ
Não vale correr na frente,
não vale esbarrar na gente,
não vale chutar o calcanhar,
não vale empurrar de repente
e fazer a gente desabar.
Não vale puxar a camisa,
não vale puxar o pescoço,
não vale abrir os braços,
não vale abrir o compasso,
não vale quebrar o osso.
Não vale parar de repente,
não vale atropelar a gente,
não vale cuspir no chão,
não vale meter a mão,
não vale usar o dente.
Não vale nesta corrida
correr e arriscar a vida,
pois é corrida de paz.
Ninguém fica tanto na frente,
ninguém fica tanto atrás.
Cícero Alvernaz (autor) 10-02-2016.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL