A CASA
A casa no tempo serviu de abrigo,
Ouviu tanta história, guardou mil segredos,
Viu brigas, trapaças, romance, castigo,
Fiel testemunha viu sonhos e medos.
Crianças nasceram debaixo do teto,
Amores morreram, ruíram, perderam,
Debaixo das telhas, em meio ao concreto,
E tantas intrigas ali ocorreram.
A casa silente ouviu os gemidos
De dor e de amor na cama e no chão,
No seu desenlace quais seres feridos,
E ouviu no escuro o som da paixão.
Porém, ela existe no tempo e no vento,
E não se abala diante de tudo,
A casa registra em seu documento,
E a tudo assiste com seu jeito mudo.
Cícero Alvernaz (autor) 16-11-2015.
A casa no tempo serviu de abrigo,
Ouviu tanta história, guardou mil segredos,
Viu brigas, trapaças, romance, castigo,
Fiel testemunha viu sonhos e medos.
Crianças nasceram debaixo do teto,
Amores morreram, ruíram, perderam,
Debaixo das telhas, em meio ao concreto,
E tantas intrigas ali ocorreram.
A casa silente ouviu os gemidos
De dor e de amor na cama e no chão,
No seu desenlace quais seres feridos,
E ouviu no escuro o som da paixão.
Porém, ela existe no tempo e no vento,
E não se abala diante de tudo,
A casa registra em seu documento,
E a tudo assiste com seu jeito mudo.
Cícero Alvernaz (autor) 16-11-2015.
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