A última vez que eu entrei num bar foi para me esconder da chuva. Eu estava na rua a trabalho e de repente caiu uma chuva. Procurei abrigo num bar que estava aberto. Infelizmente só tinha uma mulher no bar e eu fiquei meio sem jeito, mas depois me ajeitei num canto. Se eu soubesse o rolo que ia dar eu teria tomado toda aquela chuva. Alguém me viu naquele bar e a fofoca correu longe. Quando a "chuva de verão" passou eu saí imediatamente para continuar o meu trabalho externo que eu fazia quando trabalhava na escola. Os fofoqueiros da igreja inventaram estórias e eu só fiquei sabendo quando já tinham espalhado a peçonha. Graças a Deus o pastor não era fofoqueiro. Essa foi a última vez que eu entrei num bar.
POEMA DA LAVADEIRA
Lava, lava, lavadeira, Com a alma, com a mão. Água canta na torneira Sua líquida canção. Lava, lava, lavadeira, Sem descanso, sem razão. Sua história verdadeira Escreve-se com sabão. Água canta na torneira Sua líquida canção, Lava, lava, lavadeira, Com a alma, com a mão. A manhã é transparente, Brilha o sol com seu calor. Tanto sonho de repente Misturado com suor. Lava, lava, lavadeira, Sua roupa-ganha-pão, Você tem a vida inteira, Pra cumprir sua missão.
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