NA LUZ DO MEU DIA

Eu ainda consigo juntar uns trens e escrever umas coisas. Sou teimoso e só descanso quando consigo, nunca desisto. Eu insisto e não me canso. Se alguém não gosta, eu gosto e até aposto que o trem é bom. É bom porque desliza, comicha, alisa e sabe onde pisa. Esse trem é natural igual água, a gente bebe e mata a sede, refresca o corpo a começar pela garganta. É um trem meio estranho, às vezes difícil de domar que de vez em quando acorda, me chama e reclama. Eu ainda consigo montar nesse trem e sair por aí procurando alguma novidade, alguma flor solitária, algum sonho perdido que alguém deixou caído por aí. Depois é só juntar tudo e formar um verso e outro verso, com rima ou sem rima e criar uma poesia. Assim eu vou caminhando na luz do meu dia.

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