MINHA ESCOLA

A roça foi a minha escola,
os pés de café foram a minha sala de aula,
o carvão do fogão foi o meu giz
e qualquer lugar me servia de lousa.
Ali, naquele ambiente muitas vezes hostil,
nascia alguém que ia escrever
milhares de poemas, textos e crônicas.
Naquele tempo era tudo um simples devaneio.
Sonho de adolescente que não tinha dinheiro
e mal tinha o que vestir e o que comer.
Hoje, tudo continua sendo um devaneio
e quando eu me for desta
vou devanear em outro lugar.

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