Eu vi seu rosto afogueado, seu olhar marcado,

seus olhos assustados quando a tarde caía.
Não esqueci o que eu vi, seu semblante diferente
aos raios do sol poente naquele mês de Setembro.
Até hoje ainda me lembro do seu jeito
que ainda não entendi.
O tempo passou devagar
e eu não consegui parar de pensar.
Quis perguntar, mas recuei e nada falei
esperando que você falasse.
Eu vi seu rosto afogueado, seu olhar cansado,
fiquei preocupado, mas nada falei.
Hoje, porém, eu sei, mas me calo e não falo,
não comento o seu jeito
por amor e por respeito.
17-04-2021.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL