ÀS VEZES

Às vezes não faço nada,
só fico olhando o tempo,
às vezes conto os minutos
a cada sessenta segundos.
Às vezes olho lá fora
imaginando meu mundo,
depois respiro profundo
assim como faço agora.
Às vezes não faço nada
e às vezes faço tudo,
meu nada é tudo e nada,
poeira da velha estrada,
pensamento que se vai,
estrela brilhando de dia
nos versos da minha poesia,
chuvinha mansa que cai.
01-04-2021.
Cícero Alvernaz (autor)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL