ROTINA DA VIDA

Desata o nó que aperta,
vê esse trem e concerta,
abre a porteira menino,
que o gado quer passar.
Deixa eu seguir adiante
nessa minha caminhada,
desata o nó que aperta,
desocupa a minha estrada.
Toca o gado menino,
leva ele pro curral,
separa os bezerros das vacas
e bate bem as estacas,
capricha na cerca de arame.
Desce naquela baixada
que tem tanta coisa plantada
e planta uns pés de inhame.
Desata o nó que aperta,
fica atento e alerta
pra boiada não fugir.
Corta o capim para o gado,
deixa o cavalo arreado,
pois mais tarde eu vou sair.
É assim nossa rotina
que essa vida nos ensina
sempre, sempre a repetir.
03-10-2020
Cícero Alvernaz (autor)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL