SE MEXER COMIGO VAI OUVIR UNS VERSOS

"Se mexer comigo apanha, se correr de mim eu corro atrás". Isto não é uma ameaça, não é um tiro numa caça: é uma brincadeira. Gosto de brincadeiras, mas quando falo sério, sai da frente. Tem muita gente que é assim. Já fui ameaçado por pessoas assim que me pegaram de surpresa como se eu fosse uma presa fácil, um animal perdido, ou ferido, fraco e desnutrido. A minha arma não tem fogo, nem pólvora, não tem cano, não tem bala. A minha arma é o meu verso, a palavra, o verbo, a ação, a paz e a união. Se guerra resolvesse alguma coisa, os países comunistas teriam dominado o mundo. No entanto, hoje eles estão enfraquecidos, dominados e muitos estão esfacelados. Minha arma é o bom papo, o jeitinho mineiro de ser, de falar e de ter. Se mexer comigo vai ouvir uns versos, vai se perder de dia, vai ouvir uma poesia. O meu Mestre nunca brigou com ninguém e venceu a todos combatendo o mal e pregando sempre o bem. (19-08-2020)

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