MEU PAI

No corre-corre do dia
você trabalhava e corria,
se levantava e ia
cumprir a sua missão.
Meu pai, meu grande amigo,
depois brincava comigo,
me tomava pela mão.
E a gente caminhava
cheios de amor e emoção
como dois grandes amigos
sem rumo e sem direção.

Era essa a nossa vida
nosso mundo, nossa lida,
nosso jeito de viver.
E a gente passeava,
de tanta coisa falava
até mesmo sem saber.
Só ficaram as lembranças
desse tempo de criança
que da mente nunca sai.
Ainda guardo a imagem
do meu amigo, meu pai.

Cícero Alvernaz (autor)
09-08-2020.

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