VÍTIMA DA SOCIEDADE
Eu não sou uma vítima da sociedade. Aliás, quem é vítima da sociedade? Nós somos vítimas de nossas próprias escolhas e colhemos aquilo que plantamos. Existem vítimas do transito, vítimas dos vícios, da violência, das doenças, do acaso que por acaso nos acomete, dos exploradores, dos maus políticos, dos péssimos governantes e sua fome por propinas e fraudes. A sociedade, em si, não faz vítimas, pois nós fazemos parte da sociedade, compomos a nossa classe social, trabalhadora e consciente. É fácil se dizer "vítima da sociedade", é uma saída, é uma forma de culpar os outros pelos nossos desajustes e erros. É fácil culpar alguém e nos rotularmos de "coitados". Culpar o patrão, o professor, o pastor, a dona de casa, a autoridade policial, o padre, o parente... É cômodo dizer: fiz tal coisa porque não teve jeito, fui obrigado a fazer, fui obrigado a cometer este ato. O correto é se olhar no espelho, se encarar de frente é assumir que a culpa, ou parte desculpa, é nossa. Um dia me aconteceu algo desagradável, cheguei em casa, me olhei no espelho e falei comigo duramente: "Você é um homem ou é um rato de esgoto, você é macho ou não? Reage cara!". Ali começou a minha recuperação através da minha decisão. Não existe "vítima da sociedade". Somos vítimas de nós mesmos. (21-09-2019)
Eu não sou uma vítima da sociedade. Aliás, quem é vítima da sociedade? Nós somos vítimas de nossas próprias escolhas e colhemos aquilo que plantamos. Existem vítimas do transito, vítimas dos vícios, da violência, das doenças, do acaso que por acaso nos acomete, dos exploradores, dos maus políticos, dos péssimos governantes e sua fome por propinas e fraudes. A sociedade, em si, não faz vítimas, pois nós fazemos parte da sociedade, compomos a nossa classe social, trabalhadora e consciente. É fácil se dizer "vítima da sociedade", é uma saída, é uma forma de culpar os outros pelos nossos desajustes e erros. É fácil culpar alguém e nos rotularmos de "coitados". Culpar o patrão, o professor, o pastor, a dona de casa, a autoridade policial, o padre, o parente... É cômodo dizer: fiz tal coisa porque não teve jeito, fui obrigado a fazer, fui obrigado a cometer este ato. O correto é se olhar no espelho, se encarar de frente é assumir que a culpa, ou parte desculpa, é nossa. Um dia me aconteceu algo desagradável, cheguei em casa, me olhei no espelho e falei comigo duramente: "Você é um homem ou é um rato de esgoto, você é macho ou não? Reage cara!". Ali começou a minha recuperação através da minha decisão. Não existe "vítima da sociedade". Somos vítimas de nós mesmos. (21-09-2019)
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