MEU FILHO, ORA!
Meu pai sempre me dizia: "meu filho, ora!".
Ainda adolescente, eu tinha dificuldade para orar,
mas meu pai repetia: "meu filho, ora mais!".
E eu questionava: meu pai, eu já oro,
mas meu pai dizia: "então, ora mais!".
E eu dizia, orar de joelhos cansa, e ele me dizia :
"então, ora em pé", e eu falava:
orar em pé cansa mais ainda,
e ele retrucava: "então, ora sentado"
- e eu dizia: sentado dá sono e ele,
pacientemente, me falava: "então, ora deitado"
e eu, achando graça, falava:
deitado aí é que eu durmo mesmo
e ele, sem perder a paciência comigo me dizia:
"então ora dormindo, mas ora sempre,
porque é preciso orar sem cessar".
Esta é uma das lembranças do meu querido pai,
colhida em uma de nossas muitas andanças
fazendo a obra de Deus.
Meu pai sempre me dizia: "meu filho, ora!".
Ainda adolescente, eu tinha dificuldade para orar,
mas meu pai repetia: "meu filho, ora mais!".
E eu questionava: meu pai, eu já oro,
mas meu pai dizia: "então, ora mais!".
E eu dizia, orar de joelhos cansa, e ele me dizia :
"então, ora em pé", e eu falava:
orar em pé cansa mais ainda,
e ele retrucava: "então, ora sentado"
- e eu dizia: sentado dá sono e ele,
pacientemente, me falava: "então, ora deitado"
e eu, achando graça, falava:
deitado aí é que eu durmo mesmo
e ele, sem perder a paciência comigo me dizia:
"então ora dormindo, mas ora sempre,
porque é preciso orar sem cessar".
Esta é uma das lembranças do meu querido pai,
colhida em uma de nossas muitas andanças
fazendo a obra de Deus.
(12-03-2018). Cícero Alvernaz.
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