A boca abocanha,
o gato arranha,
criança apanha
se faz coisa errada.
O homem persegue
e às vezes consegue
assim seu intento,
mas foge qual vento
na longa estrada.
O riso percorre,
na boca escorre
em grande risada
e até gargalhada
que pode se ouvir.
O homem se entrega,
mas seus crimes nega
e assim escorrega,
consegue fugir.
E todos se viram,
reviram, desviram,
inventam histórias,
proezas e glórias
mentindo sem dó.
Depois tudo passa
e vira cachaça
e o tempo abraça,
transforma em pó.
Cícero Alvernaz (autor)
10-02-2018.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL