CULTO DOMÉSTICO
Esses dias mexendo na minha memória já um pouco cansada, me lembrei de algo que norteou a minha infância e a minha pré-adolescência e adolescência e muito me marcou naqueles tempos idos e bem vividos. O "cultinho", como era conhecido e tão querido que se realizava toda noite, sem exceção, com direito à oração de joelho, ou não, mas com muito louvor e adoração. O culto doméstico, culto em família, culto familiar no qual eu cantava e também pregava e o meu pai era o pastor e dirigia. Quando por algum motivo alguém esquecia eu cobrava e até insistia para que que o mesmo fosse realizado. Nesses dias de tanta turbulência e descrença nas igrejas, uma instituição que já teve tanto crédito, sinto falta desse culto que reunia e unia a família em torno da Palavra, da oração e do louvor simples, mas tocante que subia aos céus. Até hoje não entendi porque esses valores foram extintos e se perderam, muitas vezes em nome de uma modernidade, extintos pela tecnologia que rouba não só o nosso tempo, mas, sobretudo, a nossa comunhão com Deus. Não adianta apresentar desculpas, ou motivos, não adianta afirmar que hoje não tem mais lugar para esses "cultinhos de mentira", pois, na verdade, todo tempo é tempo e urge buscar a Deus sempre (Isaías 55.6). Hoje, fala-se muito em família, desgregação da família, separação e tantas desavenças em torno dessa instituição importante e sagrada para Deus, mas nada se faz para se voltar ás origens e de novo unir, ou se reunir para cultuar a Deus. Posso dizer que o culto doméstico foi a minha primeira experiência, a minha primeira escola de teologia onde dei os meus primeiros passos, os quais depois foram impedidos, mas não foram tolhidos, nem proibidos, porque Deus é maior e está acima de tudo. A volta dos cultos domésticos seria um começo, ou um recomeço para que a igreja retome o seu caminho e saia dessa letargia em que se encontra. Mas quem irá fazer isto? Quem irá se interessar por algo que ficou tão distante? Nada se compara aos cultos domésticos. Nem célula, nem culto nas casas ou algo que o valha. Culto doméstico é culto da família (pai, mãe e irmãos) reunidos na presença de Deus no recesso do lar. Que 2018 seja um ano de recomeços, de mais seriedade nas igrejas, menos palmas, menos divertimentos e mais louvores, joelhos dobrados na presença de Deus. E que muitas famílias voltem ao primeiro amor, à realização do culto doméstico, fonte de benção para a família. Que assim seja, para a glória de Deus e para a restauração espiritual da família, tão assediada pelo inimigo.
Esses dias mexendo na minha memória já um pouco cansada, me lembrei de algo que norteou a minha infância e a minha pré-adolescência e adolescência e muito me marcou naqueles tempos idos e bem vividos. O "cultinho", como era conhecido e tão querido que se realizava toda noite, sem exceção, com direito à oração de joelho, ou não, mas com muito louvor e adoração. O culto doméstico, culto em família, culto familiar no qual eu cantava e também pregava e o meu pai era o pastor e dirigia. Quando por algum motivo alguém esquecia eu cobrava e até insistia para que que o mesmo fosse realizado. Nesses dias de tanta turbulência e descrença nas igrejas, uma instituição que já teve tanto crédito, sinto falta desse culto que reunia e unia a família em torno da Palavra, da oração e do louvor simples, mas tocante que subia aos céus. Até hoje não entendi porque esses valores foram extintos e se perderam, muitas vezes em nome de uma modernidade, extintos pela tecnologia que rouba não só o nosso tempo, mas, sobretudo, a nossa comunhão com Deus. Não adianta apresentar desculpas, ou motivos, não adianta afirmar que hoje não tem mais lugar para esses "cultinhos de mentira", pois, na verdade, todo tempo é tempo e urge buscar a Deus sempre (Isaías 55.6). Hoje, fala-se muito em família, desgregação da família, separação e tantas desavenças em torno dessa instituição importante e sagrada para Deus, mas nada se faz para se voltar ás origens e de novo unir, ou se reunir para cultuar a Deus. Posso dizer que o culto doméstico foi a minha primeira experiência, a minha primeira escola de teologia onde dei os meus primeiros passos, os quais depois foram impedidos, mas não foram tolhidos, nem proibidos, porque Deus é maior e está acima de tudo. A volta dos cultos domésticos seria um começo, ou um recomeço para que a igreja retome o seu caminho e saia dessa letargia em que se encontra. Mas quem irá fazer isto? Quem irá se interessar por algo que ficou tão distante? Nada se compara aos cultos domésticos. Nem célula, nem culto nas casas ou algo que o valha. Culto doméstico é culto da família (pai, mãe e irmãos) reunidos na presença de Deus no recesso do lar. Que 2018 seja um ano de recomeços, de mais seriedade nas igrejas, menos palmas, menos divertimentos e mais louvores, joelhos dobrados na presença de Deus. E que muitas famílias voltem ao primeiro amor, à realização do culto doméstico, fonte de benção para a família. Que assim seja, para a glória de Deus e para a restauração espiritual da família, tão assediada pelo inimigo.
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