O TREM DA VIDA
O trem da vida
não para nas estações,
sacoleja, vai adiante,
faz barulho e apita,
corre livre e se agita
como qualquer animal,
prossegue sempre cansado,
indo rumo ao seu destino
brincando qual um menino
que não pensa no futuro,
viaja até no escuro...
O trem da vida
já deu a sua partida
sacoleja sobre os trilhos,
ele apita e avança,
brincando como criança
ele segue noite adentro,
ele segue todo dia,
ele avança nos meus versos
formando a minha poesia.
Cícero Alvernaz (autor)
24-10-2017.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL