NÃO CONHEÇO NINGUÉM
Não conheço o mundo,
nunca fui à África,
não conheço a América
e ignoro o Japão.
Só conheço o meu quarto,
os meus livros, algumas pessoas,
alguns animais...
Não, eu não conheço nada,
não conheço ninguém.
Não conheço a Rússia,
a foice, o martelo,
aquele Regime esquisito...
Sou uma criança boba
que não sabe matar.
Não tenho pretensão a grandes coisas...
Esse mundo é grande, confuso,
e não vai melhorar.
Não me perguntem sobre o mundo.
Eu não sei!
Ele pode ser bom, ser bonito,
não faço a menor ideia!
É tudo tão complicado, tão misterioso...
Não me arrisco a falar sobre coisas
que nunca mirei.
Cícero Alvernaz (autor) 18-05-1983
Não conheço o mundo,
nunca fui à África,
não conheço a América
e ignoro o Japão.
Só conheço o meu quarto,
os meus livros, algumas pessoas,
alguns animais...
Não, eu não conheço nada,
não conheço ninguém.
Não conheço a Rússia,
a foice, o martelo,
aquele Regime esquisito...
Sou uma criança boba
que não sabe matar.
Não tenho pretensão a grandes coisas...
Esse mundo é grande, confuso,
e não vai melhorar.
Não me perguntem sobre o mundo.
Eu não sei!
Ele pode ser bom, ser bonito,
não faço a menor ideia!
É tudo tão complicado, tão misterioso...
Não me arrisco a falar sobre coisas
que nunca mirei.
Cícero Alvernaz (autor) 18-05-1983
Comentários