É PRECISO MANTER A CHAMA ACESA
Em cada esquina uma pessoa chora,
em cada rua uma pessoa implora,
em cada bairro uma pessoa morre,
em cada avenida uma pessoa suicida,
em cada casa uma pessoa reclama da vida,
em cada escola um professor se desdobra,
em cada empresa um trabalhador é demitido,
em cada bar um frequentador se diz arrependido,
em cada ponte alguém ameaça pular no rio,
em cada periferia uma criança treme de frio,
em cada cidade aumenta o pavor,
em cada Estado se intensifica o terror,
em cada rosto se vê a amargura,
em cada olhar o brilho desfigura,
em cada andar se nota a fraqueza,
em cada ser percebe-se a tristeza,
em cada passo não mais se vê firmeza,
em cada flor procura-se a beleza,
em cada ser humano, em meio a tanto desengano,
é preciso manter a chama acesa.
Em cada esquina uma pessoa chora,
em cada rua uma pessoa implora,
em cada bairro uma pessoa morre,
em cada avenida uma pessoa suicida,
em cada casa uma pessoa reclama da vida,
em cada escola um professor se desdobra,
em cada empresa um trabalhador é demitido,
em cada bar um frequentador se diz arrependido,
em cada ponte alguém ameaça pular no rio,
em cada periferia uma criança treme de frio,
em cada cidade aumenta o pavor,
em cada Estado se intensifica o terror,
em cada rosto se vê a amargura,
em cada olhar o brilho desfigura,
em cada andar se nota a fraqueza,
em cada ser percebe-se a tristeza,
em cada passo não mais se vê firmeza,
em cada flor procura-se a beleza,
em cada ser humano, em meio a tanto desengano,
é preciso manter a chama acesa.
Cícero Alvernaz (autor) 08-02-2017
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