CASA VAZIA

Silêncio que se fazia
na imensa casa vazia
sem criança e sem folia.
Na entrada do portão
nenhuma pessoa se via,
apenas o som do vento
nas folhagens se ouvia.

Entrando pelo quintal
logo a gente percebia
que ninguém ali estava,
que ninguém ali vivia.
Um silêncio sepulcral,
nem as roupas no varal
nenhum barulho fazia.

Ao adentrar na casa
nenhum barulho se ouvia,
e toda casa sozinha
de silêncio se vestia.
Apenas o meu coração
sem pressa e sem razão
naquela hora batia.

Cícero Alvernaz (autor) 04-01-2017.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL