TELA EM BRANCO
Olhando a tela em branco
eu não sei o que escrever,
meu coração bate forte,
bate fora do compasso,
sem querer eu me abraço,
me aproximo, me entrelaço,
fico tempos bem assim,
fico com pena de mim.
Olhando a tela em branco
eu não sei o que escrever,
meu coração bate forte,
bate fora do compasso,
sem querer eu me abraço,
me aproximo, me entrelaço,
fico tempos bem assim,
fico com pena de mim.
Tanto assunto nesta pauta,
tanta falta de assunto,
tantos versos me procuram,
todos eles me seguram,
mas não sei o que escrever,
tanta música no ar,
tanto verso a pairar,
mas não sei o que fazer.
tanta falta de assunto,
tantos versos me procuram,
todos eles me seguram,
mas não sei o que escrever,
tanta música no ar,
tanto verso a pairar,
mas não sei o que fazer.
Olhando a tela em branco
quero fazer um poema,
mas não sei qual é o tema,
estou mesmo sem assunto,
bate forte o coração.
Neste momento eu preciso
de alguém, de um aviso,
estou sem inspiração.
quero fazer um poema,
mas não sei qual é o tema,
estou mesmo sem assunto,
bate forte o coração.
Neste momento eu preciso
de alguém, de um aviso,
estou sem inspiração.
Como sofre um poeta
quando o peito está frio,
coração bate vazio
sem poesia, sem amor.
Não pensa, não sente nada,
desconhece a estrada,
está longe da amada
e murcha como uma flor.
quando o peito está frio,
coração bate vazio
sem poesia, sem amor.
Não pensa, não sente nada,
desconhece a estrada,
está longe da amada
e murcha como uma flor.
Cícero Alvernaz (autor) 14-07-2016.
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