TARDES QUENTES
Nas tardes quentes
O cheiro que vem
Das flores, da terra,
Me lembra alguém.
Das frutas o cheiro
Enche o ar...
E o vento sem pressa
Eu sinto passar.
Eu ouço um barulho:
Festejos e farra,
E vejo crianças
Fazendo algazarra.
Na estrada distante
Avisto alguém
Que vem caminhando
De longe, sim vem.
No ar passarinhos
Revoam em festa,
E enchem de som
A densa floresta.
Nas tardes quentes
De som e de cor
Eu sinto no ar
O cheiro do amor.
Cícero Alvernaz (23-04-2006

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL