Só. Só comigo,
com minhas manias,
com minhas velhas
idiossincrasias.

Só. Só comigo,
sem amigos
e sem inimigos,
sem estrada
e sem cavalo
pra fugir em disparada.

Só. Só comigo,
com meu jeito,
com meu preferido defeito
que é escrever.

Com meus livros
e minha velha poesia
que se renova
a cada dia.

Só. Só comigo
no meu abrigo
pleno de emoção
que se chama coração.

Cícero Alvernaz (autor) 01-02-2016.

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