MALABARES
Tão
pobre criatura,
Com
sua alma pura
Fazia
malabares no sinal.
Atrapalhava
o transito
Com
sua nobre arte
Que
a poucos atraia.
Dinheiro
ele pedia,
Para
comprar o almoço,
Mas
aquele pobre moço,
Quase
nada recebia.
Tão
pobre criatura,
Com
sua alma pura
Ali
se apresentava.
Pessoas
que passavam,
Algumas
não olhavam
Bem poucas percebiam.
Bem
pouco ele ganhava,
Com
sua nobre arte,
Depois
se afastava
Quando
o sinal se abria.
Fiquei
observando,
De
longe espiando
O
que ele fazia.
Não
pude me conter,
Pensei
em escrever,
Parei
por um momento.
Tão
pobre criatura,
Com
sua alma pura
Mostrava
sua arte
Com
fé, mas sem talento.
Cícero Alvernaz (autor)
Comentários