LUA DE MEL
O mel é denso, abundante,
e se espalha debaixo da cama.
É o apogeu de um casal
no quarto quando se ama.
Duas pessoas perdidas,
agora reencontradas,
não por acaso unidas,
loucamente apaixonadas.
Sem regras e sem protocolos,
sem relógio e sem tempo.
Apenas sentindo o bater
de alguma carícia do vento.
Vento manso, imaginário,
que balança o arvoredo.
Tanto sonho represado,
misto de amor e de medo.
O mel jorra e se espalha,
se mistura com a lua.
Som que vem e se mistura
com os cânticos da rua.
Cícero Alvernaz (autor) 12-01-2016.
O mel é denso, abundante,
e se espalha debaixo da cama.
É o apogeu de um casal
no quarto quando se ama.
Duas pessoas perdidas,
agora reencontradas,
não por acaso unidas,
loucamente apaixonadas.
Sem regras e sem protocolos,
sem relógio e sem tempo.
Apenas sentindo o bater
de alguma carícia do vento.
Vento manso, imaginário,
que balança o arvoredo.
Tanto sonho represado,
misto de amor e de medo.
O mel jorra e se espalha,
se mistura com a lua.
Som que vem e se mistura
com os cânticos da rua.
Cícero Alvernaz (autor) 12-01-2016.
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