GALO NO HORTO
O Galo no Horto quase foi morto,
Jogou todo torto com o Tijuana.
Sem inspiração e sem emoção
Naquele alçapão jogava sem gana.
Foi quase um fiasco, um tal de Riascos
Se fez de carrasco: abriu o placar.
O Galo jogava, mas não se encontrava
E o tempo passava bem devagar.
Depois empatou: Ronaldinho cruzou
E Rever marcou animando a torcida.
Porém no gramado o time acuado
E muito marcado não tinha saída.
O Galo é forte, brincamos com a morte,
Arriscamos
a sorte num lance penal.
E então pude ver o Galo crescer
E assim renascer num momento fatal.
O Victor, goleiro, um grande arqueiro,
Num pulo certeiro com força e fé,
O canto escolheu e então defendeu
Num momento só seu, usando o pé.
Cícero Alvernaz (Autor)
Mogi Guaçu, 30-05-2013.
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