SERÁ?
Será que eu posso?
Será que eu devo?
Será que eu fico?
Será que eu vou?

Tantas perguntas,
indagações,
vem todas juntas
aos borbotões
e me atropelam
e causam juntas
mil confusões.

Será que eu tento?
Será que eu quero?
Será que eu falo?
Será que eu peço?

Assim me envolvo
e me abraço
e me enlaço,
mas não resolvo
o que eu quero,
o que eu desejo,
nem o que eu faço.

Cícero Alvernaz (autor) 03-12-2015.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL