MEIA NOITE
Hora do pesadelo,
hora do espanto,
hora do gelo,
hora do encanto
estendendo o seu manto.
Meia noite,
começo de um dia,
início da madrugada,
silêncio nas ruas,
soluço no ar...
Alguém tosse alto,
podendo acordar.
Alguém se levanta
e outro se deita,
alguém se ajeita,
se vira na cama.
Alguém chega em casa
do bar, do trabalho,
e outro se entrega,
se odeia e se ama.
O tempo avança,
as horas se arrastam
adulto, criança,
de tudo se afastam
e caem no sono
pesado e profundo
no seu abandono
se esquecem do mundo.
Silêncio é tudo
que todos precisam,
calados e mudos
na noite deslisam.
Cícero Alvernaz (autor) 18-12-2015
Hora do pesadelo,
hora do espanto,
hora do gelo,
hora do encanto
estendendo o seu manto.
Meia noite,
começo de um dia,
início da madrugada,
silêncio nas ruas,
soluço no ar...
Alguém tosse alto,
podendo acordar.
Alguém se levanta
e outro se deita,
alguém se ajeita,
se vira na cama.
Alguém chega em casa
do bar, do trabalho,
e outro se entrega,
se odeia e se ama.
O tempo avança,
as horas se arrastam
adulto, criança,
de tudo se afastam
e caem no sono
pesado e profundo
no seu abandono
se esquecem do mundo.
Silêncio é tudo
que todos precisam,
calados e mudos
na noite deslisam.
Cícero Alvernaz (autor) 18-12-2015
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