A VIDA
A vida se gasta,
se perde,
se arrasta.
Em troca de nada
se entrega a vida.
E tudo se vai,
e tudo se gasta,
se perde no vento
qual nave perdida.
Os vícios consomem
a vida, o sonho,
se vai a saúde,
se vão os amigos...
E fica o homem
sozinho, tristonho,
exposto aos traumas
imerso em perigos.
A vida se acaba
qual música triste.
Soprando o vento
pra longe se vai.
O homem se entrega
e assim não resiste,
qual folha sem vida
se inclina e cai.
Mas fica o riso
pousado na flor,
e fica o sonho,
a doce lembrança.
Também permanecem
o sol, o amor,
pairando com fé
no olhar da criança.
Cícero Alvernaz (autor), 06-02-1998.
A vida se gasta,
se perde,
se arrasta.
Em troca de nada
se entrega a vida.
E tudo se vai,
e tudo se gasta,
se perde no vento
qual nave perdida.
Os vícios consomem
a vida, o sonho,
se vai a saúde,
se vão os amigos...
E fica o homem
sozinho, tristonho,
exposto aos traumas
imerso em perigos.
A vida se acaba
qual música triste.
Soprando o vento
pra longe se vai.
O homem se entrega
e assim não resiste,
qual folha sem vida
se inclina e cai.
Mas fica o riso
pousado na flor,
e fica o sonho,
a doce lembrança.
Também permanecem
o sol, o amor,
pairando com fé
no olhar da criança.
Cícero Alvernaz (autor), 06-02-1998.
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