VENDEDORES DE RUA
Os vendedores de rua,
desde bem cedo,
tiram o meu sono,
a minha paciência
e a minha concentração.

Não são os vendedores:
é o som dos carros dos vendedores
oferecendo de tudo um pouco:
oferecem desde gás
até mão de obra para consertar tudo.

Oferecem doces, salgados, queijos, ovos,
verduras, pamonha, curau,
frutas, legumes, verduras...
Até hoje só não vi nenhum oferecer dinheiro.

No momento voltou o silêncio,
mas logo mais, ou daqui a pouco, virá outro
com o seu som ligado alto
oferecendo sabe-se lá o que.

Eu não quero comprar nada,
mas tenho que ouvir
e tentar me concentrar para escrever,
ou para dormir.
Olha a pamonha!

"Olha a pamonha,
pamonha fresquinha,
pamonha que não se acaba,
pamonha de Piracicaba",

Cícero Alvernaz (autor) 25-11-2015.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL