ENTRE UM DIA E OUTRO
Entre um tropeção e outro,
entre um esbarrão e outro
vou caminhando e me ajeitando.
Se eu cair eu me levanto
e não perco meu encanto,
depois saio caminhando.
Entre um tropeção e outro,
entre um esbarrão e outro
vou caminhando e me ajeitando.
Se eu cair eu me levanto
e não perco meu encanto,
depois saio caminhando.
Entre uma decepção e outra,
entre um gemido e outro
vou seguindo meu destino.
Vou em frente, prosseguindo,
meu caminho vou abrindo
com meu jeito de menino.
entre um gemido e outro
vou seguindo meu destino.
Vou em frente, prosseguindo,
meu caminho vou abrindo
com meu jeito de menino.
Entre uma lágrima e outra
que escorrem dos meus olhos
vou palmilhando a estrada.
Meu coração diz: avança,
levado pela lembrança
de uma infância abençoada.
que escorrem dos meus olhos
vou palmilhando a estrada.
Meu coração diz: avança,
levado pela lembrança
de uma infância abençoada.
Entre um sonho e outro,
entremeado de pesadelos
que a vida me oferece,
prossigo nesta jornada
carregando a cruz pesada
enquanto o dia escurece.
entremeado de pesadelos
que a vida me oferece,
prossigo nesta jornada
carregando a cruz pesada
enquanto o dia escurece.
Entre um dia e outro
vem a noite - e o descanso
sempre vem me restaurar.
Vem o sono, vem o sonho,
fico feliz e risonho
e paro de reclamar.
vem a noite - e o descanso
sempre vem me restaurar.
Vem o sono, vem o sonho,
fico feliz e risonho
e paro de reclamar.
Cícero Alvernaz (autor), 03-09-2015.
Comentários