A HORA DO ALMOÇO
É a hora em que as panelas falam,
o tempero reclama,
e a cozinheira se vira
para satisfazer os diferentes gostos.
É a hora em que os marmanjos vêm
suados e esfomeados
e depois quedam sentados
com intensa voracidade.
É a hora do almoço,
hora sagrada das panelas,
dos talheres e das mulheres,
hora da procura pelo alimento
ainda em processo de cozimento
aguardando o momento da degustação.
É a hora em que as panelas falam
e as cozinheiras se viram.
Mas é um momento de festa
para os olhos, para o estômago
e para o coração.
Momento de fé e de união
no tilintar dos copos, no bater dos pratos,
na festa dos guardanapos
e na espera da sempre bem vinda
sobremesa.
Cícero Alvernaz (autor), 04-06-2015.
É a hora em que as panelas falam,
o tempero reclama,
e a cozinheira se vira
para satisfazer os diferentes gostos.
É a hora em que os marmanjos vêm
suados e esfomeados
e depois quedam sentados
com intensa voracidade.
É a hora do almoço,
hora sagrada das panelas,
dos talheres e das mulheres,
hora da procura pelo alimento
ainda em processo de cozimento
aguardando o momento da degustação.
É a hora em que as panelas falam
e as cozinheiras se viram.
Mas é um momento de festa
para os olhos, para o estômago
e para o coração.
Momento de fé e de união
no tilintar dos copos, no bater dos pratos,
na festa dos guardanapos
e na espera da sempre bem vinda
sobremesa.
Cícero Alvernaz (autor), 04-06-2015.
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