PERDIDO NO TEMPO
Perdido no tempo,
no lixo jogado,
terrível estado,
sem pena, sem dó.
Caído, deixado,
e abandonado,
assim dominado,
tristonho e só.

Perdido na vida,
sem fé, sem destino,
qual órfão menino
que sorte não tem.
No lixo deitado
e embrigado,
tão pobre, coitado,
sem paz, sem ninguém.

Perdido assim
ainda existe
pessoa que insiste
e vive sem luz.
E vaga no escuro
tão sujo, impuro,
tristonho, inseguro,
sem paz, sem Jesus.

Cícero Alvernaz (autor), 18-05-2015.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL