BARULHO
Ouvi um barulho,
saí na porta pra ver.
Acendi a luz,
depois clamei por Jesus,
pois não pude entender.

Um barulhinho de nada
que se ouve no quintal,
pode ser de um animal,
ou de um "fulano de tal"
com intenção variada.

Mas pode também ser o vento
brincando por um momento
com seu jeito zombeteiro.
Seja o que for, eu vou ver,
quero a cisma desfazer,
quero chegar primeiro.

Ouvi um barulho
diferente no quintal,
acendi a luz.
Depois clamei por Jesus,
pois a gente nunca sabe
se é do bem ou se é do mal.

O barulho aumentou,
mas eu não tinha mais medo,
pois descobri que não era
ninguém que veio da rua.
Eu vi bem atrás de um mato
uma gata e um gato
namorando á luz da lua.

Cícero Alvernaz (autor), 23-05-2015.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL