SEI LÁ, NÃO SEI
Sei lá, não sei,
não sei agora
talvez porque não é a hora
e acho que nunca saberei.
São mistérios desta vida
tão estranha e tão querida,
caminhar sem ter destino
e chorar como um menino
que apanha do seu pai.
Sei lá, não sei,
não sei aqui expressar
como é este caminhar
e para onde se vai,
a gente levanta e cai,
mas não deixa de seguir
cada instante, cada dia,
com tristeza e alegria.
Sei lá, não sei,
eu só sei que é a vida,
tão estranha e tão querida
que nos leva, nos atrai,
desse jeito a gente vai,
num instante a gente cresce
e depois se envelhece
como a flor que murcha e cai.
Cícero Alvernaz (autor) 17-01-2019.

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