A MENINA DOENTE
Calada, sozinha, pequena e meiga,
eu vi a menina deitada na rede.
Quieta, inerte, sequer balbuciava,
ali ela estava com fome e sede.
eu vi a menina deitada na rede.
Quieta, inerte, sequer balbuciava,
ali ela estava com fome e sede.
Olhei o seu rosto pequeno, sem cor,
toquei no seu braço que frio estava.
Olhei os seus olhos que estavam sem brilho,
pedindo auxílio de alguém que passava.
toquei no seu braço que frio estava.
Olhei os seus olhos que estavam sem brilho,
pedindo auxílio de alguém que passava.
A triste menina jazia doente,
não tinha abrigo, que triste estado!
Eu fui num instante seu pai, seu irmão,
o seu coração batia cansado.
não tinha abrigo, que triste estado!
Eu fui num instante seu pai, seu irmão,
o seu coração batia cansado.
Tentei ajuda-la, mas não consegui.
Então fui embora tristonho, pensando...
Jamais esqueci o quadro que vi,
e agora aqui estou recordando.
Então fui embora tristonho, pensando...
Jamais esqueci o quadro que vi,
e agora aqui estou recordando.
Aquela menina ficou para sempre
na minha memória, na minha canção.
Eu não a conheço, não é minha filha,
mas hoje ela brilha no meu coração.
na minha memória, na minha canção.
Eu não a conheço, não é minha filha,
mas hoje ela brilha no meu coração.
Cícero Alvernaz (autor), 22-06-2008.
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