POESIA DO CÉU
Minha poesia pode não interessar a muitos.
Há pessoas que só sabem criticar.
Da mesma forma o passarinho
Que voa alegre ou tristinho,
Para muitos não sabe voar.
Deixa-me escrever os meus versinhos
Na palma da mão ou na folha de papel.
Eles vão voar talvez bem alto,
Estarão acima deste mísero asfalto,
E chegarão, com certeza, ao céu.
Eles vão brilhar bem junto às estrelinhas
Piscando longamente sem parar.
Eles serão lidos por crianças e marmanjos,
E serão declamados pelos anjos
De uma forma que não posso comparar.
Minha poesia pode não interessar a muitos,
Mas no céu ela já tem o seu lugar.
O importante é que eu vivo satisfeito
E todo dia brota do meu peito
Um punhado de versos que eu vivo a espalhar.
Cícero Alvernaz (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
Mogi Guaçu, 27 de maio de 2008.

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