PELA JANELA DO TREM
Pela janela do trem
vejo o tempo a correr
e a saudade de alguém
mais aumenta o meu sofrer.
Vejo nuvens apressadas
pelo céu a caminhar,
vejo pastos e boiadas
e me ponho a pensar:
-O que faço nesta vida
neste trem a viajar?
Como dói minha ferida,
que não quer cicatrizar!
Sinto um momento de calma
que não posso explicar,
doce paz me invade a alma
e consigo me acalmar.
Pela janela do trem
a vida sorri para mim
e a saudade de alguém
breve terá o seu fim.
Cícero Alvernaz (autor) 22-06-2006.
*Publicado no Jornal Gazeta Guaçuana.
Pela janela do trem
vejo o tempo a correr
e a saudade de alguém
mais aumenta o meu sofrer.
Vejo nuvens apressadas
pelo céu a caminhar,
vejo pastos e boiadas
e me ponho a pensar:
-O que faço nesta vida
neste trem a viajar?
Como dói minha ferida,
que não quer cicatrizar!
Sinto um momento de calma
que não posso explicar,
doce paz me invade a alma
e consigo me acalmar.
Pela janela do trem
a vida sorri para mim
e a saudade de alguém
breve terá o seu fim.
Cícero Alvernaz (autor) 22-06-2006.
*Publicado no Jornal Gazeta Guaçuana.
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