O POETA CHORA
O poeta chora
como uma tarde de chuva,
como um rio sem água
e derrama sua mágoa,
faz de seu choro um verso,
em lágrimas fica imerso.
O poeta chora
como uma tarde de chuva,
como um rio sem água
e derrama sua mágoa,
faz de seu choro um verso,
em lágrimas fica imerso.
O poeta chora,
mas ninguém percebe
o seu choro, seu lamento,
passa de leve um vento
que beija seu rosto molhado
e seu pranto derramado
se espalha pelo chão
como uma triste canção.
mas ninguém percebe
o seu choro, seu lamento,
passa de leve um vento
que beija seu rosto molhado
e seu pranto derramado
se espalha pelo chão
como uma triste canção.
O poeta chora
como uma tarde sem sol,
como um peixe no anzol,
como um pássaro sem ninho,
como um pobre sozinho,
uma criança sem carinho,
um cão vagando sem dono,
triste em seu abandono.
como uma tarde sem sol,
como um peixe no anzol,
como um pássaro sem ninho,
como um pobre sozinho,
uma criança sem carinho,
um cão vagando sem dono,
triste em seu abandono.
O poeta chora.
muita gente ignora
o seu choro, seu lamento,
mas passa de leve um vento
que beija o seu rosto molhado
e o seu pranto derramado
caindo no chão adubado
faz nascer fruto diverso
regado pelo seu verso.
muita gente ignora
o seu choro, seu lamento,
mas passa de leve um vento
que beija o seu rosto molhado
e o seu pranto derramado
caindo no chão adubado
faz nascer fruto diverso
regado pelo seu verso.
Cícero Alvernaz (autor) 09-01-2018.
Comentários