EU ERA INOCENTE
Eu era pequeno, mas me lembro,
eu saía pela estrada sem destino,
procurava sonhos, encontrava versos,
desenhava flores, livros, universos,
com meu jeito simples de menino.
Eu era pequeno, mas me lembro,
eu saía pela estrada sem destino,
procurava sonhos, encontrava versos,
desenhava flores, livros, universos,
com meu jeito simples de menino.
Eu imaginava rios, eu criava mundos,
inventava seres, desenhava mapas,
ia pelo mato, nele me embrenhava,
às vezes corria e me assustava,
mas vencia sempre todas as etapas.
inventava seres, desenhava mapas,
ia pelo mato, nele me embrenhava,
às vezes corria e me assustava,
mas vencia sempre todas as etapas.
Eu era pequeno, mas me superava,
corria na estrada e depois parava,
via passarinhos livres nos seus galhos,
entrava no mato, procurava atalhos,
às vezes sorria, às vezes chorava.
corria na estrada e depois parava,
via passarinhos livres nos seus galhos,
entrava no mato, procurava atalhos,
às vezes sorria, às vezes chorava.
Vida que eu levava sem me preocupar,
eu era pequeno, pré adolescente,
já me entendia e também amava,
dentro do meu peito coração pulsava,
eu era feliz, eu era inocente.
eu era pequeno, pré adolescente,
já me entendia e também amava,
dentro do meu peito coração pulsava,
eu era feliz, eu era inocente.
Cícero Alvernaz (autor) 10-11-207.
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