LÁ SE FOI O “PROJETO CRIMINOSO DE PODER”
O conhecido escritor e historiador Marco Antonio Villa sempre se refere ao projeto do PT como sendo um Projeto Criminoso de Poder. Villa talvez seja o maior opositor deste projeto que praticamente acabou com as economias de nosso País em pouco mais de treze anos e meio. Isto é um fato que até alguns ex-simpatizantes do PT hoje assumem e lamentam. Felizmente, esta aberração chegou ao fim, via Impeachment através da Câmara e do Senado, no memorável dia 31 de agosto de 2016. “Não há mal que sempre dure”, já dizia o meu bisavô.
Em 1989 eu votei no Collor (Fernando Collor de Mello), hoje Senador da República, contra Lula que se engatinhava na política. Em 1992, através de uma manobra (não um golpe), Collor foi cassado. É bem verdade que ele renunciou, mas o STF não aceitou a sua renúncia, tornando-o inelegível por oito anos. Em 1992 assisti o impeachment de Collor, que foi julgado rapidamente, praticamente sem chances de se defender. Lembro-me muito bem. Vinte e quatro anos depois, Collor fez um discurso histórico e antológico no Senado e ajudou por duas vezes, com o seu voto, a enterrar ou cassar os seus algozes, numa votação final irretocável de 61 a 20 votos. Aparentemente, não preciso dizer mais nada. Finalmente, se fez justiça, ou pelo menos se fez justiça parcialmente, pois a Constituição, no seu Artigo 52, Parágrafo único, foi rasgada pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e por 12 senadores dilmistas numa segunda votação vergonhosa e inconstitucional.
Entretanto, como disse um amigo meu: “O mais importante é que ela saiu e já se mudou para Porto Alegre”. “Tchau querida!”. O Brasil hoje está tentando se equilibrar, como um doente moribundo, escorando aqui e ali, sendo ajudado por amigos e por um par de muletas. Nesses treze anos e meio a nossa economia foi amordaçada e estuprada pelo “Projeto Criminoso de Poder”. Não será fácil, seja com o presidente Temer (Miguel Michel Elias Temer Ludia) ou com qualquer outro, resgatar a nossa credibilidade depois de tantos anos perdidos, de tanta farra, de tanto dinheiro enviado para países socialistas, ou comunistas como benesses de um governo perdulário e irresponsável. Mas o Brasil, creio que em uma década ou mais, poderá se recuperar econômica e emocionalmente do estupro. Quem viver verá!
Não quero me alongar, pois este é um momento de comemoração, mas ao mesmo tempo é também de revolta. Comemoração pelo impeachment e revolta pelo que fizeram com o nosso País, hoje em recessão, com inflação alta, desemprego galopante e sem PIB, ou seja, com um PIB abaixo de zero. Eu fico pensando o que um partido e alguns aliados conseguem fazer com um País conhecido como emergente. Eu não tenho palavras para dizer ou escrever tal a minha revolta ao ver a crise aqui instalada, que só aumenta a cada dia. Espero que o País do Presidente Temer e da grande maioria da população brasileira, consiga dar a volta por cima. Quem sabe, já no próximo ano teremos boas notícias, depois do inferno em que o PT e seus aliados meteram o nosso querido País. O Brasil, finalmente, volta a ser verde e amarelo, o Brasil volta para os braços do povo, de onde nunca deveria ter saído. Antes tarde do que nunca. PT, nunca mais!
Cícero Alvernaz é aposentado e jornalista. (07-09-2016)

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